segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Do jeito que eu vejo...

Ao vê-lo penso em tempos que já foram
Tempos de vida sem relógio
Você traz a emoção da descoberta, a pureza esquecida
A bondade ainda intacta
Você é homem feito, que às vezes vejo menino ainda
Brinca com coisas sérias, mas o faz de forma tão doce
Que a única reação possível é o riso
É capaz de lembrar-se de uma música inteira,
Mas esquece sempre a porta aberta, a luz acesa
Mas de que servem portas fechadas?
Qual a graça da escuridão?
Se a vida é simples, com você eu tenho certeza
Se tudo vai dar certo, quem pode prever isso?
Tenho defeitos, mas sempre torci para que me amasse
Antes de conhecê-los
Bom é fechar os olhos e sentir o abraço
Falar enquanto dorme
Cair da cama, e fingir que ia levantar-se
Tomar sorvete de chocolate no quarto
Fazer pose e dizer que não gosta de ser fotografado
Esperar todo mundo dormir
Tomar coca-cola de madrugada
Experimentar iogurte com leite e açúcar
Ter a mão do tamanho do meu antebraço
Isso pode ser sem sentido para quem lê
Menos para você, por que isso é o seu avesso
São coisas que ninguém vê, só eu.

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